Nos dias 24 e 25 de novembro, o Campus da Indústria do Sistema Fiep foi sede do Torneio Regional Sesi de Robótica da modalidade FIRST LEGO League (FLL) Challenge e reuniu 45 equipes de todo o Paraná. Desenvolvidos por estudantes de 9 a 15 anos de idade, os 45 robôs, feitos com peças de LEGO e programados para cumprir 15 missões, encantaram o público.

 

Para se ter uma ideia da criatividade na montagem, programação, desempenho e design dos robôs, trouxemos uma lista com cinco robôs incríveis dessa etapa.

 

>> Confira aqui as equipes vencedoras da etapa regional e que vão representar o Paraná no Festival Sesi de Robótica.

O robô da equipe foi feito no estilo BoxRobot, uma caixa mesmo. Isso ajuda para um melhor alinhamento e encaixe das garras, que são trocadas para realizar as diferentes missões. A equipe acredita que, neste ano, o centro de massa do robô foi melhorado, ficou mais compacto e as garras ficaram mais bonitas, maiores e funcionais, facilitando a programação.

 

Além das rodas, as garras ativas receberam motores e foram muito utilizadas nessa temporada. Para a equipe, essa é uma grande evolução.

Com o prêmio de Design do Robô, a equipe Rooster apostou na programação como principal inovação. Depois de algumas versões durante o processo de montagem, surgiu o incrível “Desbugador”.

 

O nome surgiu por causa de um problema: o giroscópio do tapete. A falha acontecia principalmente por causa do controlador EV3. Com algumas pesquisas, a equipe encontrou o motivo: o sensor falhava quando havia uma perturbação no robô durante a inicialização. Para resolver, bastava reiniciar o sensor com o robô imóvel.

 

A solução: a equipe Roosters desenvolveu uma programação que força o sensor do giroscópio a reiniciar, resolvendo a falha de forma programada.

A Doctors Machines foi estratégica na construção do robô. Projetou de forma compacta e de fácil acesso ao seu interior, para melhor manutenção. O chassi é removível, uma das inovações da equipe.

 

As garras têm encaixe universal. Na programação, a competidores tentaram priorizar o tempo. Outro ponto bem interessante que a Doctors Machines aponta é a “máquina de estado”, que facilita na hora do lançamento e não é preciso procurar todas as saídas no controlador.

A Destroyers não poupou criatividade no processo de construção do robô. Cada detalhe e cada mecanismo foram cuidadosamente pensados para atender um dos gostos, hobbies e interesses da equipe “Anti-heróis da Marvel”.

 

O robô foi carinhosamente nomeado de LEE em homenagem ao criador dos personagens da Marvel. Compacto e resistente, o robô tem facilidade para percorrer entre as missões e possui um sistema de encaixe rápido que facilitar a troca dos anexos.

 

Ao todo, a equipe produziu quatro anexos com as cores e características principais de cada personagem: Anexo 1 Ultron; Anexo 2 Thanos; Anexo 3 Nebulosa; e Anexo 4 Loki.

O robô da equipe Strong Brain foi carinhosamente apelidado de Strongão. Além de conter dois motores médios e dois motores grandes, possui dois sensores de luz para que o robô consiga se locomover da melhor maneira na mesa.

 

O robô possui um sistema de carenagem para que tenha maior robustez e possa ter uma troca mais efetiva de seus componentes interiores, assim como também tem um sistema de encaixe rápido que facilita a troca de anexos.

 

Um susto pegou a equipe durante o segundo round oficial do Torneio Regional de Robótica: a equipe derrubou o robô na mesa e algumas partes de desmontaram. Porém, pela forte estrutura e montagem efetiva do Strongão, a equipe conseguiu remontar o robô em menos de 30 segundos e colocá-lo na mesa novamente para que pudesse retornar às missões.